sábado, 12 de março de 2011

Do título, do blog, da escritora e um pouco mais.

O cenário é o que te fizer sentir cheirinho de infância.

Eu, particularmente, me vejo deitada no quintal de uma antiga casa. Entre o chão e eu, há apenas uma toalha (a toalha ainda acolhia o meu corpinho quase todo). É uma tarde de verão e eu estou cercada por alguns livros, cadernos e lápis coloridos.

É nesse ambiente que quero travar nossa primeira conversa. Prometo que vou evitar um bla-bla-bla demorado demais, mas esse é um momento oportuno para nos conhecermos.

Sou aluna do curso de pedagogia na Universidade Estadual de Campinas e a ideia do blog veio de uma história infantil lida na aula de Organização do Trabalho Pedagógico, lecionada pela professora Ana Aragão.

Em um resumo rápido, nessa historieta um garotinho buscava objetos que pudessem ajudar uma velha senhora a encontrar suas memórias perdidas. O primeiro item escolhido foi uma caixa de conchinhas – e nesse ponto da narração eu já não estava somente na sala de aula.




Hélio Ziskind merece um post só pra ele!




As conchinhas da ilustração evocaram uma lembrança musical e a música me trouxe à tona um pouco da infância e uma reflexão a respeito da importância das memórias que carregamos.

Nossa essência está no que lembramos; no que se mantém quando todo o resto é apenas passado. Mudar é sempre bom, transformar é ainda melhor, mas é necessário que haja pilares sob quais se firmar, senão tudo está perdido! Perde-se quem se verdadeiramente é e então não existe nada, nada vale a pena e nada faz sentido.

A minha proposta inicial é registrar aqui algumas coisas que resgatem um pouco desse passado, tentar despertar um pouco dessa nostalgia gostosa de infância e ao mesmo tempo discutir um pouco sobre educação, sobre alguns aprendizados ao longo do curso e que dessa busca de olhar para trás possamos nos recordar do que é fundamental para seguirmos em frente.

Espero que seja uma jornada deliciosa da qual nos lembraremos saudosamente no futuro.

Então não percamos tempo, vamos lá.

Quais são suas memórias de conchinhas?